quarta-feira, 27 de julho de 2016

1980 em Filmes - Parte 1

Eu estou ficando velho. Não tem como encarar de outra forma. Quer uma prova? Mais da metade destes filmes que assopram trinta velinhas no bolo este ano eu conferi, no cinema, quando eram lançamentos. Novinhos em folha. Ainda lembro do espanto causado por "Os Caça-Fantasmas", dos sustos de "Gremlins", do fenômeno que foi "Karatê Kid - A Hora da Verdade", da viagem a outro mundo proporcionada por "O Último Guerreiro das Estrelas", do encanto de "A História Sem Fim" (que já chegou aos aos 30). Foi um ano em que o cinema viu trabalhos de veteranos e jovens talentos, de David Lean e Ken Russell a Steven Spielberg e James Cameron, passando por Walter Hill, Alan Parker, John Milius, David Lynch, Win Wenders e John Carpenter. Recordar é viver? Vamos, então, viver!


A HISTÓRIA SEM FIM (The NeverEnding Story, Wolfgang Petersen) - A infância de muita gente com mais de 40 levou um golpe com "A História Sem Fim", do alemão Wolfgang Petersen. É a cena em que o guerreiro-criança Atreyu (Noah Hathaway) atravessa o Pântano da Tristeza com seu cavalo, Artax. O sentimento de perda e lamentação toma sua alma, e você afunda na lama fétida do lugar. Atreyu vence a tristeza; Artax, não. Ainda não é aí que Bastian (Barret Oliver) vai perceber que o livro em suas mãos é mais que uma simples história. A aventura - e o perigo - é real! Quando a linha é atravessada, "A História Sem Fim" vai além da simples fantasia... E, três décadas depois, uma geração inteira ainda quer um Falcor para chamar de seu!


OS CAÇA-FANTASMAS (Ghostbusters, Ivan Reitman) - Um dos maiores fenômenos pop da história, "Os Caça-Fantasmas" é fruto da imaginação de Dan Aykroyd e Harold Ramis (que passou para o outro lado recentemente), que junto com Bill Murray formam o trio de cientistas (depois quarteto, com a adição de Ernie Hudson) que enfrenta uma ameaça sobrenatural em Nova York. Tudo na aventura, dirigida por Ivan Reitman, é de primeira linha: roteiro, efeitos especiais, elenco e o delicado equilíbrio de charme, carisma e o estilo de blockbuster que raramente surge hoje em dia. Quando tudo está estranho, quem você vai chamar?

UM TIRA DA PESADA (Beverly Hills Cop, Martin Brest) - Desenvolvido como veículo para Sylvester Stallone (que preferiu fazer "Cobra"), "Um Tira da Pesada" aterrisou no colo de Eddie Murphy. O resto, é história. A comédia policial bem temperada com ação segue o tira de Detroit Axel Foley, que termina em Beverly Hills, bairro chique de Los Angeles, para investigar o assassinato de um amigo. O diretor Martin Brest usou o talento de Murphy sem economia, fazendo do reduto dos endinheirados da Costa Oeste ianque território alienígena aos olhos de seu protagonista. Teve duas continuações e periga ganhar um quarto filme, mais uma vez com Murphy na ponta.


INDIANA JONES E O TEMPLO DA PERDIÇÃO (Indiana Jones and the Temple of Doom, Steven Spielberg) - O sucesso acachapante de "Caçadores da Arca Perdida" impulsionou essa continuação das aventuras do arqueólogo interpretado por Harrison Ford, embora cronologicamente "Templo da Perdição" se posicione alguns anos antes. O roteiro sombrio traz crianças escravizadas, corações sendo arrancados do peito de prisioneiros e um jantar cujo ponto alto é sorvete de miolos de macaco. A natureza opressora do texto reflete o divórcio pesado enfrentado pelo produtor George Lucas à época. Mas nem tudo é desgraça: foi no set do filme que Spielberg conheceu sua mulher desde então, a atriz irritante Kate Capshaw.



Por Roberto Sadovski.

domingo, 24 de julho de 2016

Garrafa Squeeze Sprite e Fanta

Lembram destas garrafas! Eu tinha a da Fanta !


Propaganda Brinquedos Estrela (1987)


Ponte Gar; Escolinha da Moda; Casa da Barbie; Lolipop / Sapeca e Bambina; Tremelique; Dr. Auau; Jogo da Operação

He Man; Les Girls; Coleção Moranguinho; Tapa Certo; Dragão; Lanchonete Mc Donalds; Trionik

Chuquinhas; Barbie e Ken; Ping Porc; Super Powers; Comandos em Ação; Meu querido Pônei.






domingo, 17 de julho de 2016

Monareta 1977

Se você não teve, com certeza já viu uma!!! Eu tinha uma igual, só que era bem conservada!

Lancheiras - A melhor amiga do recreio!

Você já deve ter tido alguma dessas! Acho que hoje as crianças usam menos esse item que nos deixava \o/ alegres!







quinta-feira, 14 de julho de 2016

Biscoitos São Luiz






Não fazem mais biscoitos gostosos como antigamente!

“DE VOLTA PARA O FUTURO” – PARTE I



De Volta Para o Futuro (Back to the Future no original) foi um dos filmes definitivos dos anos 80, e marcou toda uma geração com suas doses maravilhosamente bem equilibradas de humor, ficção científica, ação e aventura. O filme deu início a uma trilogia muito bem sucedida e reintroduziu a viagem no tempo no imaginário popular. Um DeLorean que viaja no tempo, skates flutuantes, Michael J.Fox tocando Johnny B.Good na guitarra, carros voadores … são tantos os ícones consagrados por essa série de filmes que chega a ser difícil listá-los.

Como seria natural, o sucesso nas telonas levou ao lançamento de uma série de games baseados no filme. Apesar da conhecida regra de que os games baseados em filmes tendem à mediocridade, o caso de Back to the Future é um dos mais tristes de que se tem notícia: de todos os games baseados no primeiro filme, simplesmente não existe NENHUM que presta!

Duvida? Então acompanhe nossa retrospectiva …
BACK TO THE FUTURE (Spectrum, 1985)

Lançado pela Software Images em 1985 (mesmo ano de lançamento do filme), o primeiro game baseado em De Volta Para o Futuro saiu para alguns microcomputadores da época, como Spectrum e Commodore 64, sem grandes diferenças entre as versões. Mais do que pelos gráficos pobres, o jogo era marcado pela jogabilidade abominável.
Basicamente, o cenário se resume a uma rua com cinco prédios um do lado do outro: a casa do cientista Doc Brown, a escola, o city hall, o salão de baile e o café.

Você encarna Marty McFly e precisa passear por estes lugares em busca de cinco objetos (um poema, uma xícara de café, uma guitarra, um traje anti-radiação e um caixote de madeira que serve pra fazer um skate). Aleatoriamente, ficam passeando pela rua quatro pessoas: os jovens pais de Marty, o vilão Biff Tannen e Doc Brown.
O objetivo é fazer com que os pais de Marty se cruzem e passem a maior parte do tempo juntos. Quanto mais eles ficam juntos, mais pedaços da sua foto aparecem (quando a foto ficar completa, Marty pode pegar a máquina do tempo e voltar para 1985). O contrário acontece se a mãe de Marty esbarra nele, portanto é preciso evitá-la tanto quanto possível. Por fim, se Biff cruza com Marty pelo caminho, aproveita para socar o herói (isso pode ser evitado caso Marty esteja com o skate).
O game é virtualmente injogável. Os gráficos são horríveis, a jogabilidade limitadíssima e elementos essenciais para o sucesso do objetivo são absolutamente aleatórios e independem da vontade do jogador. Tanto a versão para Spectrum quanto a do C64 foram devidamente massacradas pela mídia especializada já na época de seu lançamento. Quer dizer: esse game era uma MERDA para os padrões vigentes no ano de 1985! E aí, vai querer encará-lo hoje?
“Estou fazendo o que posso, mas a jogabilidade é ruim demais! Esse é o pior jogo de Spectrum que eu já vi!!!”

BACK TO THE FUTURE (MSX, 1985)

O MSX era um microcomputador sensivelmente superior ao Commodore 64 e ao Spectrum, então poderia ter recebido um jogo melhorzinho baseado no filme. De certa forma isso aconteceu. O jogo do MSX é completamente diferente da versão do Spectrum e é superior àquele. Mas isso se deve mais ao fato de que o jogo do Spectrum é horrível demais, enquanto que o do MSX é “só” ruim.

O maior problema do Back to the Future do MSX é a infantilidade dos gráficos e da jogabilidade. O jogador assume um Marty McFly que parece um smile com um cabelo no estilo Chitãozinho & Chororó. Todos os personagens e cenários parecem ter sido desenhados por uma criança de seis anos, e o objetivo é ficar pulando por cima de inimigos que parecem guardinhas de trânsito, andar pelas ruas e saltar na frente das janelas das casas para abrí-las e encontrar os pais de Marty. Encontrados e reunidos, eles devem ser conduzidos por Marty até a danceteria, para se apaixonarem. Dá pra acreditar numa coisa dessas?
Apesar do visual retardado e da jogabilidade repetitiva e desinteressante, o Back to The Future do MSX pelo menos tem o mérito de funcionar dentro do que se propõe e de ser jogável – o que já é muito mais do que se pode dizer do game do Spectrum.
Muitos usuários de MSX tentaram se matar na época por causa desse game!

BACK TO THE FUTURE (NES, 1989)

Lançado quatro anos depois do filme, era de se esperar que Back to the Future para o Nintendo 8-bits fosse a redenção do filme, que finalmente poderia se orgulhar de ter originado um game que presta. Mas não foi dessa vez. O jogo não chega a ser tão abissalmente ruim quanto as versões Spectrum e MSX, mas não fica muito longe em termos de frustração.
Tudo, absolutamente TUDO está errado nesse jogo. Marty McFly sequer se parece com o personagem visto no filme; a música se resume a um riff de três segundos que fica sendo repetido em loop infinitamente; a jogabilidade é absurdamente repetitiva e o jogo é completamente descontextualizado do filme.
O jogador controla Marty numa visão aérea, conduzindo o herói pelas ruas da cidade. O objetivo é … catar relógios espalhados pelas ruas!!! Sim, não me pergunte que diabos isso tem a ver com o filme. Enquanto vai recolhendo os relógios que aparecem, Marty precisa desviar de abelhas, obreiros carregando vidros, dançarinas de Ula-Ula,valentões de camiseta rosa, latas de lixo, bancos de praça e poças de óleo!
“Ahhhhhhh, que jogo mais HORRÍVEL!!!!”

Em termos de mecânica, o Back to the Future do NES é a versão que menos tem qualquer coisa a ver com o filme. Aparentemente, os programadores não tinhamnenhuma idéia de como fazer um game relacionado com a história do filme, e colocaram Marty para sair recolhendo relógios pelas ruas que nem um catador de lixo, já querelógio tem a ver com o tempo e tempo tem a ver com viagem no tempo. Entendeu a relação? Eu também não.
Depois de uma sequência de fases idênticas de andar pelas ruas, que parece durar uma eternidade, o jogador é recompensado com uma rápida fase bônus na cafeteria, na qual Marty precisa jogar porcarias nos capangas de Biff por trás do balcão.

Quando um dos inimigos chega até o balcão, pega Marty pelo colarinho e o atira contra a parede. E sabe o que acontece daí? Mais fases de andar pela rua recolhendo relógios!
Abominável. Inacreditável. De chorar. Passe longe!
Marty McFly no filme: cabelo castanho, jaquetas jeans e colete vermelho. No NES, o personagem exibe um cabelo preto e uma camisetinha “mamãe quero ser forte” preta, com os braços de fora. Será que os programadores do game se deram ao trabalho de pelo menos VER o filme?!?


Aguardem a PARTE II "De Volta Para o Futuro", que trará reviews dos games Back to the Future II (Master System), Back to the Future II & III (NES) e Back to the Future III (Mega Drive).


*Cemetery Games

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Por onde anda o elenco de “Curtindo a Vida Adoidado”?

"A vida passa muito rápido; se você não parar e olhar ao redor, você pode perdê-la." Quem assistiu a esse clássico filme dos anos 1980 com certeza pensa na famosa frase de Ferris Bueller quando acorda e vê o sol brilhando pela janela. O filme ficou famoso ao mostrar o adolescente Ferris faltando no colégio para passear pela cidade com o amigo Cameron Frye e com a namorada Sloane Peterson.

Vinte e sete anos se passaram desde o lançamento do filme. Por onde andam os atores que marcaram a infância e adolescência de tanta gente?

Ferris Bueller (Matthew Broderick)

Matthew Broderick

O galã espertinho é o responsável pela trama: ele acorda em um lindo dia de sol e decide fingir que está doente para poder faltar à escola. Ferris Bueller é um mentiroso nato, que consegue arquitetar um dia de passeios e diversões e se livrar de vários problemas. O ator Matthew Broderick tem uma carreira recheada de filmes, peças de teatro e participações em seriados - foi a voz do Simba adulto em Rei Leão (1993), o pobre coitado que sofre nas mãos de Jim Carrey em O Pentelho (1996), já foi o Inspetor Bugiganga (1999) e recentemente participou de Skum Rocks! (2013), um filme-documentário sobre bandas de rock narrado por Alice Cooper. Em 2012 durante o intervalo do Super Bowl foi exibido um "teaser" no qual Matthew revivia cenas de "Curtindo a Vida Adoidado" já adulto. Muitos pensaram se tratar de um trailer para uma continuação do filme, mas depois foi divulgado que se tratava apenas de um comercial da Honda. O ator é casado com a também atriz Sarah Jessica Parker desde 1997 e tem três filhos.


Sloane Peterson (Mia Sara)

Mia Sara

Linda, inteligente, esperta e… namorada de Ferris Bueller. Sloane é "resgatada" da aula por Ferris, que se passa por seu pai e vai buscá-la na escola. A personagem foi vivida por Mia Sara, que também seguiu na carreira de atriz mas não fez tantos papéis famosos quanto Matthew Broderick. Ela viveu Melissa Walker, esposa de Max Walker (Jean-Claude Van Damme) em Timecop (1994), a bela Ellen Heaven em Hoodlum & Son (2003) e participou de diversos seriados e mini-séries de TV comoCSI NY, Birds of Prey e Pesadelos e Paisagens Noturnas, minissérie baseada em contos do autor Stephen King. Ela é casada com Brian Henson, filho do criador dos famosos "Muppets", Jim Henson.


Cameron Frye (Alan Ruck)

Alan Ruck

O amigo hipocondríaco de Ferris Bueller, Cameron, é convencido a participar do "dia de liberdade" ao lado dele e de Sloane. E mais: deixa Ferris pegar o carrão de seu pai emprestado, uma incrível Ferrari vermelha. Cameron é paranóico e receoso, e tenta a todo custo evitar que os três entrem em alguma enrascada, apesar de ser quem destrói a Ferrari no final do filme. O ator Alan Ruck tinha quase 30 anos na época do filme mas, por ter cara de adolescente, foi escalado para o papel. Ele seguiu a carreira de ator, e recentemente tem participado de séries de TV como Rules of Engagement, Persons Unknown, Fringe e Hawaii Five-0. É casado com a atriz Mireille Enos, com quem tem uma filha.


Edward Rooney (Jeffrey Jones)


Jeffrey Jones


O diretor do colégio Shermer High School odeia Ferris Bueller: ele desconfia do garoto desde o começo e vai atrás dele na esperança de desmascará-lo e acabar com o seu dia de "liberdade". Mas Ferris consegue manter sua mentira até o fim do filme, e ainda coloca o diretor Rooney em maus lençóis. Na vida real o desmascarado foi o ator que interpretou o diretor Rooney, Jeffrey Jones. Ele atuou em vários filmes, inclusive Beetlejuice - Os Fantasmas se Divertem (1988), O Pequeno Stuart Little (1999) e Dr. Dolittle 2 (2001). Porém Jones foi preso em 2001 por vender maconha a menores de idade e em 2003 por posse de pornografia infantil e pedofilia. Em 2010 foi condenado a 3 anos de liberdade condicional e a cumprir 250 horas de serviço comunitário em um programa de limpeza de ruas.

Jeanie Bueller (Jennifer Grey)


Jennifer Grey

Não é só o diretor Rooney que faz de tudo para acabar com a farra de Ferris: sua irmã Jeanie, ciumenta e mal-humorada, também passa grande parte do filme tentando apanhá-lo. Porém, além de não ter sucesso na empreitada, ainda acaba sendo presa. A atriz Jennifer Grey não teve o mesmo azar que a personagem: ela tem mais de 25 filmes na bagagem, várias participações em seriados, uma indicação ao Globo de Ouro pela inesquecível atuação como Frances "Baby" Houseman em Dirty Dancing - Ritmo Quente (1987) e venceu o Dancing With the Stars ("Dança dos Famosos") em 2010. Jennifer já namorou o "irmão" Ferris (Matthew Broderick) e o galã Johnny Depp. É casada com o ator e diretor Clark Gregg, com quem tem uma filha.


Charlie Sheen


Charlie Sheen

Você não se lembra da participação do ator Charlie Sheen no filme? Pois é, ele aparece por pouquíssimo tempo, tanto é que nem nome o seu personagem ganhou - é o "drogado delinquente na delegacia". Este foi um dos primeiros papéis de Sheen, que diz ter ficado 48 horas acordado para dar a impressão de drogado no filme. Dentre suas atuações mais famosas estão Platoon (1986), Wall Street (1987), Top Gang - Ases Muito Loucos (1991), Os Três Mosqueteiros (1993) e o famoso seriado Two and a Half Men, do qual foi demitido. Atualmente ele protagoniza o seriadoAnger Management, transmitido no Brasil pelo canal TBS.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Auto Driver da Glasslite Anos 80

Carrinho Auto Driver Antigo, fabricado pela Glasslite nos Anos 80. O mais interessante desse brinquedo é o controle em forma de volante.





Bicicletas anos 80

Quem não sabe, saberá! Bicicleta já foi o sonho de consumo de qualquer garoto ou garota nos anos 70/80/90 diferente de hoje, quando ficam chorando por um telefone ou melhor smartphone!





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